domingo, 28 de agosto de 2011

Xangai, uma grande metrópole genérica.



Podemos dizer que Xangai é uma cidade genérica, pois é uma cidade sem história, superficial, que originalmente era uma vila com a economia baseada na pesca e no setor têxtil, e só cresceu e ganhou importância no século XIX devido à sua localização favorável do seu porto, e como uma das cidades abertas ao comércio exterior em 1842 pelo Tratado de Nanquim.   A cidade floresceu como um centro de comérciooriente e o ocidente e tornou-se um hub multinacional de finanças e negócios na década de 1930. No entanto, a prosperidade de Xangai foi interrompida devido a tomada lenta de Xangai pelo Japão durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa e após a tomada comunista em 1949 devido à cessação de investimentos estrangeiros, não sendo isso um problema, pois tendo a característica da cidade genérica, pode ser renovada com facilidade, como aconteceu. As reformas econômicas em 1990 resultaram em um intenso desenvolvimento da cidade e, em 2005, Xangai tornou-se o maior porto de carga do mundo.
 Hoje, Xangai é o maior centro comercial e financeiro na China continental e tem sido descrita como o grande destaque da economia chinesa, sendo assim, um grande exemplo de cidade genérica, pois é grande o suficiente para todos e devido a sua facilidade: não precisando de manutenção, se fica muito pequena, simplesmente se expande. 


Xangai é uma das maiores e mais populosas metrópoles da China e do mundo, com uma área urbana de mais de 5000 km² e mais de 20 milhões de habitantes. A cidade está em rápida expansão e os urbanistas traçaram já as linhas orientadoras para o futuro. Esta visão de antecipação pode ser contemplada no Shanghai Urban Planning Museum (Museu do Urbanismo de Xangai), onde foi construída uma colossal maqueta à escala que ocupa a área de 100 m² representando a cidade no ano de 2020.
Museu do Urbanismo de Xangai, maquete representando a cidade em 2020.
Museu do Urbanismo de Xangai, maquete representando a cidade em 2020.


 Fontes bibliográficas:


Postado por Camila Freitas Antunes

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