segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Hong Kong, uma cidade genérica.


Denominamos de Cidade Genérica aquela que possui um alto grau de autonomia para mudar de acordo com sua própria vontade. Porém, não possui uma identidade fixa e nem uma história, apenas criam novas identidades de acordo com a reflexão da presente necessidade e da presente habilidade que a cidade oferece. A cultura costuma ser bastante miscigenada e suas tradições apresentam resquícios de várias partes do mundo exterior.
Hong Kong é um exemplo de Cidade Genérica. Após viver sobre a administração britânica durante anos, a cidade conseguiu sua regressão a soberania chinesa e se tornou uma região administrativa especial da República Popular da China em 1997, sendo assinada a Declaração Conjunta Sino-Britânica. A declaração estipulou que a região mantivesse seu sistema econômico capitalista e garantia os direitos e as liberdades de sua população por, pelo menos, 50 anos após a entrega da cidade.
O acordo feito com a fórmula “Um país, dois sistemas”, deu continuidade a autonomia de Hong Kong e, desta forma, o território continuou a ser um porto livre e um centro financeiro internacional, e, exceto nas áreas da defesa e da política externa, tem um alto grau de autonomia. Não paga impostos ao Governo central e o seu modo de vida, incluindo a liberdade de imprensa, quase não foi alterado. A autonomia de Hong Kong também se declara em seu próprio sistema legal, moeda, alfândega, leis de imigração próprias e leis de trânsito específicas.
 Devido aos muitos anos vividos como colônia britânica, a cidade não conseguiu criar uma cultura e identidade própria.
Podemos afirmar, portanto, que Hong Kong se caracteriza como uma Cidade Genérica, levando em conta a dificuldade de uma cidade onde moram milhões de pessoas se adaptar ao sistema Chinês mesmo após o fim do prazo vigente da Declaração feita em 1997.

Hong Kong, a cidade em 3d.









Fontes Bibliográficas: 
www.suapesquisa.com/paises/china/hong_kong.htm

Postado por Camila Freitas Antunes

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