quarta-feira, 23 de novembro de 2011

4° GRUPO - O tema: Fronteiras e Condomínios. As cidades são Palestina e São Paulo - http://audooutrolado.tumblr.com/

Durante o trabalho o grupo abordou temas relacionados às formas de divisões urbanas existentes no mundo (muros) ao longo da história, seja ele, funcional, cultural ou por status. Essas fronteiras físicas durante os últimos tempos têm se tornado cada vez mais comum em lugares onde os conflitos são algo rotineiro. Isso conseqüência de grande parte da população mundial habitar as metrópoles, gerando novos arranjos territoriais e novos meios de alteração do espaço.  Foram citadas cidades onde há muros dividindo fronteiras, como, por exemplo, o muro da Palestina, o muro de fronteira do México e dos Estados Unidos, o muro criado na favela da Rocinha no Rio de Janeiro. O grupo aprofunda esse assunto falando sobre as cidades de São Paulo e da Cisjordânia.
O Muro da Cisjordânia é uma barreira física que está sendo construída pelo Estado de Israel, passando em torno e por dentro dos territórios Palestinos ocupados, trata-se de uma barreira entre Israel e a Cisjordânia. Esse muro representa um dos conflitos mais marcantes da atualidade. O muro impede a passagem de cidadãos palestinos para áreas israelenses. O governo Israelense afirma que a finalidade do muro é evitar a entrada de terroristas nas áreas israelenses, enquanto palestinos declaram que o muro incorpora partes do território palestino ao território israelense. O muro da Cisjordânia é um sistema de segregação espacial.
Já em São Paulo vemos os muros físicos também, mas lá podemos falar que foi uma divisão urbana por status, ou seja, é o mesmo que segregação sócio espacial. Em um período de 55 anos (1950-2005) a população de São Paulo cresceu 800%. Devido a essa expansão começou uma ocupação das periferias que criaram núcleos centrais próprios, dos quais começaram a surgir os condomínios fechados e loteamentos privados em seus arredores, acabando assim com o conceito de cidade mononuclear. Forjado na idéia de que é possível construir um paraíso exclusivo para poucos e deixar os conflitos do lado de fora, sendo o principal motivo pelo quais as pessoas optam pelos condomínios é a segurança, o que, como nossas cidades já demonstraram, é impossível.
A evolução de ambas as cidades nos fez perceber como de diferentes formas podem existir uma apropriação do espaço e como isso vai interferir na sociedade local e ate mesmo no mundo.

B) O grupo explica sobre divisões urbanas, qual o motivo de sua criação em determinado ambiente e como elas vêm sendo tratadas. É usado contextos mundiais, como o Muro da Palestina e o muro de fronteira do México e dos Estados Unidos, como também é usado contextos brasileiros, como a cidade de São Paulo, com o grande numero de condomínios fechados e a cidade do Rio de Janeiro com o muro criado entorno da favela da Rocinha. Foi abordado pouco o contexto em Belo Horizonte

C) O que mais me chamou a atenção nesse trabalho foi ver que em pleno século XXI as pessoas não conseguem nem mesmo resolver um problema civilizadamente, não conseguem resolver nada mais complexo e é necessário a instalação desses muros que não resolvem em nada os problemas, pelo contrario, só aumenta esses conflitos. Mesmo com a queda do Muro de Berlim em 1989, que separava o mundo capitalista do socialista. A derrubada do muro transformou-se numa espécie de ícone da liberdade e da democracia, mas infelizmente, a lógica de construção de muros como forma de (não) resolver conflitos continua de pé. Até quando a sociedade vai continuar “tampando o sol com a peneira”? Devemos encarar esses problemas de frente e tentar soluciona-los, e parar de tentar esconde-los, pois do jeito que está só vem aumentando ainda mais os conflitos já existentes.
 Condominio e favela separadas por um muro - São Paulo


 Muro Palestina

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